Economia

Brasil não terá indústria como carro-chefe, diz Abílio

Diniz acredita que, hoje, a vocação do país está muito mais centrada em setores como o agronegócio e comércio e serviços


	Abilio Diniz: ele ressaltou que o setor industrial perdeu participação significativa no PIB
 (Fabiano Accorsi)

Abilio Diniz: ele ressaltou que o setor industrial perdeu participação significativa no PIB (Fabiano Accorsi)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 15h03.

São Paulo - O Brasil perdeu o momento de ter uma indústria forte, capaz de liderar o seu crescimento econômico, disse nesta quarta-feira, 27, o presidente do Conselho de Administração da BRF, Abilio Diniz, durante sua participação no 17º Fórum de Varejo da América Latina.

Diniz afirma acreditar que, hoje, a vocação do país está muito mais centrada em setores como o agronegócio e comércio e serviços.

"Temos de ter uma indústria forte, claro, mas ela não vai ser o carro-chefe da economia brasileira, perdemos o timing para isso", afirmou. Segundo o executivo, nos últimos anos o setor industrial perdeu participação significativa no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Apesar de descartar uma possível liderança do setor na economia, Diniz considerou importante reforçar o papel da indústria.

Acompanhe tudo sobre:Abilio DinizAgronegócioAlimentaçãoAlimentos processadosBilionários brasileirosBRFCarnes e derivadosComércioeconomia-brasileiraEmpresáriosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasPersonalidadesSadiaServiços diversosTrigo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo