Economia

Brasil mantém 3º maior juro real do mundo

Mesmo com corte na Selic, Brasil segue em terceiro lugar entre os maiores pagadores de juros

Banco Central: com a Selic em 8,0%, a taxa brasileira de juro real descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses é de 2,3% (Divulgação/Banco Central)

Banco Central: com a Selic em 8,0%, a taxa brasileira de juro real descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses é de 2,3% (Divulgação/Banco Central)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 20h38.

São Paulo – Apesar da queda na Selic anunciada hoje, de 0,5 ponto percentual, levando a taxa a 8,0%, o Brasil manteve o terceiro lugar entre os maiores pagadores de juros reais no mundo, segundo levantamento do estrategista-sênior da corretora do Banco Cruzeiro do Sul, Jason Vieira.

Na reunião do Copom de abril, o país perdeu a liderança da lista para a Rússia, que foi ultrapassada pela China. 

Com a Selic anunciada hoje, a taxa brasileira descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses é de 2,3%. A média dos 40 países pesquisados é de 0,4% negativo. 

Veja a tabela com os juros reais nos 40 países:

  País taxa real
1 China 3,7%
2 Rússia 3,5%
3 Brasil 2,3%
4 Chile 2,2%
5 Colômbia 2,0%
6 Austrália 1,9%
7 Hungria 1,6%
8 Malásia 1,2%
9 Filipinas 1,2%
10 Indonésia 1,2%
11 Suíça 1,1%
12 Polônia 1,1%
13 Coréia do Sul 1,0%
14 Israel 0,6%
15 Suécia 0,5%
16 Tailândia 0,4%
17 México 0,2%
18 Taiwan 0,1%
19 Japão -0,1%
20 África do Sul -0,2%
21 Canadá -0,2%
22 Grécia -0,5%
23 Argentina -0,8%
24 Alemanha -0,9%
25 Espanha -1,1%
26 França -1,2%
27 Holanda -1,3%
28 Áustria -1,3%
29 Estados Unidos -1,4%
30 Bélgica -1,5%
31 Portugal -1,9%
32 Dinamarca -2,2%
33 Inglaterra -2,2%
34 Itália -2,5%
35 República Tcheca -2,6%
36 Turquia -2,9%
37 Índia -2,9%
38 Hong Kong -3,6%
39 Venezuela -4,6%
40 Cingapura -4,7%
  média dos 40 países -0,4%
Acompanhe tudo sobre:CopomEstatísticasIndicadores econômicosJurosSelic

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto