Economia

Brasil e outros emergentes não aproveitam oportunidades na web

Países estão ficando para trás quando se trata de explorar as oportunidades oferecidas pela internet e pelas tecnologias de informação e comunicação, diz estudo

Os países desenvolvidos lideram o índice batizado de "prontidão para a conectividade" (networked readiness) (Dreamstime.com)

Os países desenvolvidos lideram o índice batizado de "prontidão para a conectividade" (networked readiness) (Dreamstime.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 20h32.

Nova York - Os grandes emergentes do BRIC - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - estão ficando para trás quando se trata de explorar as oportunidades oferecidas pela internet e pelas tecnologias de informação e comunicação, revelou nesta quarta-feira um estudo do Fórum Econômico Mundial.

Os países desenvolvidos lideram o índice batizado de "prontidão para a conectividade" (networked readiness), que mede a capacidade de um país para aproveitar as novas tecnologias vinculadas à internet.

O país do bloco mais bem colocado no ranking do Fórum é a China, na 51ª posição. A Rússia ocupa a 56ª, o Brasil, a 65ª, a Índia, a 69ª e a África do Sul, a 72ª.

Embora o BRICS se mostre um bloco muito competitivo em termos globais, sofre um 'handicap' na adoção de novas tecnologias de informação e comunicação, alertou o relatório, intitulado "Viver em um mundo hiperconectado" ("Living in a Hyperconnected World), que aponta, entre outras razões para o atraso, a falta de profissionais qualificados e deficiências no meio institucional para as empresas.

A Suécia lidera o ranking, à frente de Cingapura, Finlândia, Dinamarca, Suíça, Holanda e Noruega. Os Estados Unidos ocupam o oitavo lugar, o Canadá o nono e o Reino Unido encerra a lista dos dez primeiros.

O índice combina dados disponíveis publicamente com opiniões de uma consulta feita com mais de 15.000 executivos.

Acompanhe tudo sobre:BricsEmpreendedoresInternet

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto