São Paulo: no ano passado, o Brasil já havia avançado 14 posições no ranking (Veja São Paulo)
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2012 às 17h27.
São Paulo - O Brasil subiu da 43ª para a 36ª posição entre 2011 e 2012 no ranking do "Global Venture Capital and Private Equity Country Attractiveness", índice que mede a atração exercida por diversos países com relação a investimentos internacionais. O indicador é preparado anualmente pelo Centro de Finanças Internacionais da escola de negócios IESE Business School, em conjunto com a empresa de consultoria Ernst & Young.
No ano passado, o Brasil já havia avançado 14 posições no ranking. O levantamento aponta que os Estados Unidos lideraram o ranking, pelo terceiro ano consecutivo. Houve uma troca entre o segundo e o terceiro lugares, com o Canadá superando o Reino Unido. Japão e Cingapura ocuparam o quarto e o quinto lugares, respectivamente.
Em relação a outras economias emergentes, o Brasil ficou atrás da China, que aparece em 22º lugar, da África do Sul, em 28º, e da Índia, em 32º. Mas ficou à frente da Rússia, que aparece no 41º lugar.
Segundo o levantamento, a melhoria na posição do Brasil se deve, em parte, aos avanços de caráter humano e social. Em termos de desempenho na educação e capital humano, por exemplo, o País avançou dez posições desde 2008, passando do 84º para o 74º lugar. Houve avanço também em relação ao controle da corrupção, do 65º para o 58º lugar nos últimos cinco anos.
Neste ano, o índice "Global Venture Capital and Private Equity Country Attractiveness" ampliou de 80 para 116 o número de países avaliados. A África, por exemplo, saiu de oito para 31 países avaliados.
Os seis fatores principais de atratividade considerados pelo estudo foram: atividade econômica; alcance do mercado de capitais; taxação; proteção ao investidor e à governança corporativa; ambiente social e humano; e cultura de empreendedorismo e oportunidades de negócios.
Os países do Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - aparecem na pesquisa com o maior destaque, pois, segundo o levantamento, investidores enxergam oportunidades para capitalizar o potencial representado pelo crescimento econômico acelerado, grandes populações e oportunidades de novos negócios.