Economia

Brasil discute possíveis parcerias com o Irã, diz MME

Endividada e afetada pelos efeitos de um escândalo de corrupção, a estatal Petrobras busca parcerias para concluir refinarias


	Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia: Também estão em pauta, segundo Braga, acordos na área de energia
 (Geraldo Magela/Agência Senado)

Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia: Também estão em pauta, segundo Braga, acordos na área de energia (Geraldo Magela/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 12h47.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff e um grupo de ministros, incluindo os de Minas e Energia, Eduardo Braga, e da Fazenda, Nelson Barbosa, discutiram nesta quinta-feira possíveis parcerias comerciais com o Irã, que recentemente chegou a um acordo nuclear com as principais potências do mundo que retirou sanções que pesavam sobre o país.

Segundo Braga, o governo brasileiro recebeu em novembro uma correspondência do Irã, "com interesse em desenvolver parcerias comerciais com o Brasil que envolvem produtos brasileiros", entre os quais, automóveis fabricados no país, segundo o ministro.

O Irã também é grande importador de produtos agropecuários do Brasil.

Também estão em pauta, segundo Braga, acordos na área de energia.

"Nós temos uma indústria de petróleo e viemos ao longo dos últimos meses inclusive tratando com iranianos a questão de refinarias no Brasil", disse Braga a jornalistas, sem dar detalhes sobre que tipo de acordo envolveria o setor de refino.

Endividada e afetada pelos efeitos de um escândalo de corrupção, a estatal Petrobras busca parcerias para concluir refinarias, como a do Comperj, cujas obras também estiveram envolvidas no esquema de pagamento de propina alvo da operação Lava Jato.

Além de Barbosa e Braga, participou também da reunião o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEconomistasMinistério da FazendaMinistério de Minas e EnergiaNelson BarbosaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto