Paulo Skaf: para o presidente da Fiesp, os juros menores e a desoneração da folha de pagamentos são fatores que devem contribuir para maior crescimento do país no ano que vem (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo)
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 17h59.
São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse, nesta sexta-feira, que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 3% em 2013. A projeção contrasta com a previsão de 4% divulgada pelo governo federal.
De acordo com Skaf, o crescimento será influenciado pelo corte da taxa de juros, da desoneração da folha de pagamento e da aguardada redução das contas de energia. "Em parte por essas medidas projetamos esse crescimento do PIB", disse o presidente da Fiesp.
Para Skaf, o PIB do País neste ano crescerá apenas 1%, sendo que a indústria de transformação deve recuar 3% no período. Ainda em relação ao setor industrial Skaf avalia que o grande problema continua "fora da fábrica". "O problema da indústria está na falta de competitividade". As declarações foram dadas durante almoço da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), na zona sul da Capital.
Skaf afirmou ainda que a Fiesp espera que a MP 579, que trata da renovação das concessões do setor elétrico, seja aprovada na próxima semana tanto na Câmara quanto no Senado.