Carteira de trabalho: resultado da geração de empregos decorre de 25.567.248 admissões e 23.873.575 desligamentos ao longo do ano passado (Marcelo Camargo/Agencia Brasil/Agência Brasil)
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 10h00.
O Brasil criou 1.693 postos de trabalho com carteira assinada em 2024, alta de 16,4% em comparação com 2023, quando foram criadas 1.454.124 vagas entre janeiro e dezembro daquele ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira, 30.
O resultado considera 25.567.248 admissões e 23.873.575 desligamentos ao longo do ano passado.
Somente em dezembro do ano passado o saldo entre contratações e demissões foi negativo em 535.547.O mês, tradicionalmente, apresenta um resultado negativo para o emprego formal diante das demissões dos trabalhadores temporários contratados para reforçar as equipes para as vendas de fim de ano.
Com 929.002 postos, o setor de serviços foi o que mais criou empregos com carteira assinada no ano passado. Os subsetores que mais contrataram foram informação, comunicação, financeiro, imobiliário, atividades administrativas, serviço público e educação e saúde.
O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no comércio, com um saldo de 336.110 postos, com destaque para o setor varejista, supermercados e hipermercados, além de farmácias e pet shops.
São Paulo registrou 459.371 postos de trabalho em 2024 e foi o estado que mais contratou no ano passado. Rio de Janeiro, com 145.240 postos, e Minas Gerais, que teve 139.503 contratações, fecham as três primeiras posições.