Carteira assinada: resultado de abril, segundo o Caged, é reflexo do desempenho dos setores de Serviço, Indústria de Transformação e Construção Civil (Marcello Casal/Agência Brasil)
Ligia Tuon
Publicado em 24 de maio de 2019 às 14h42.
Última atualização em 24 de maio de 2019 às 15h23.
São Paulo — O Brasil gerou 129,6 mil vagas formais de emprego em abril, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (24). O número é o maior para abril desde 2013, e é resultado de 1.374.628 admissões e 1.245.027 desligamentos.
Esse é o terceiro ano consecutivo que abril apresenta saldos positivos, refletindo a recuperação do contingente de empregos formais. No acumulado do ano, de janeiro a abril, foram gerados 313.835 postos de trabalho e o estoque de empregos chegou a 38,5 milhões.
O resultado de abril, segundo o Caged, é reflexo do desempenho dos setores de Serviço, Indústria de Transformação e Construção Civil, responsáveis pela maior parte da geração de empregos no mês.
O levantamento ressalta que os oito setores econômicos brasileiros tiveram o saldo de emprego positivo.
O anúncio do Caged desse mês vem depois de um resultado abaixo das expectativas em março, quando o país registrou fechamento líquido de 43.196 vagas formais de emprego.
Segundo o ministério da Economia, março foi afetado por uma antecipação corrida em fevereiro, quando os dados surpreenderam os economistas positivamente.
Todas as regiões brasileiras registraram aumento de vagas formais em abril, segundo o Caged. O destaque foi o sudeste, que registrou 81.106 vagas formais, seguido de Nordeste (15.593), Centro-Oeste (15.240), Sul (14.570) e Norte (3.092).
Os maiores saldos positivos foram de São Paulo (50.168), Minas Gerais (22.348), Paraná (10.653), Bahia (10.093) e Maranhão (6.681).
Quatro estados tiveram saldos negativos no número de criação de empregos. Alagoas, teve o maior recuo, com o fechamento de 4.692 vagas, seguido do Rio Grande do Sul (-2.498) e Rio Grande do Norte (-501).