Economia

Brasil cresce menos do que seus pares do Brics

Na comparação do PIB do terceiro trimestre com igual período do ano anterior, o crescimento brasileiro de 0,9% ficou atrás da China, Índia, Rússia e África do Sul


	Brasil: o crescimento do PIB brasileiro no terceiro trimestre (0,6%) também ficou atrás do Chile (1,4%), Reino Unido (1,0%) e dos Estados Unidos (0,7%)
 (Wikimedia Commons)

Brasil: o crescimento do PIB brasileiro no terceiro trimestre (0,6%) também ficou atrás do Chile (1,4%), Reino Unido (1,0%) e dos Estados Unidos (0,7%) (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 10h53.

Rio de Janeiro - O Brasil voltou a registrar, no terceiro trimestre de 2012, o pior crescimento econômico na comparação com seus pares no grupo BRICS. Na comparação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre com igual período do ano anterior, o crescimento brasileiro de 0,9% ficou atrás da China (7,4%), Índia (5,3%), Rússia (2,9%) e África do Sul (2,3%).

Esses países não divulgam dados na base de comparação do trimestre com o trimestre imediatamente anterior, destacou a gerente de Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis. Nessa base de comparação, o crescimento do PIB brasileiro no terceiro trimestre (0,6%) ficou atrás do Chile (1,4%), Reino Unido (1,0%) e dos Estados Unidos (0,7%).

Rebeca chamou a atenção para o crescimento do Reino Unido, segundo ela creditado pela imprensa local à realização das Olimpíadas em Londres neste ano. "É o que dizem", afirmou, em entrevista após a divulgação dos números do PIB no terceiro trimestre, nesta sexta-feira.

Por outro lado, o crescimento do Brasil superou o do México (0,5%). O quadro na Europa ainda é recessivo, com retração na Espanha (0,3%), Holanda (1,1%), Itália (0,2%) e em Portugal (0,8%). O Japão também teve retração, de 0,9%.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBricsDados de Brasileconomia-brasileiraIndicadores econômicosPIB

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto