Economia

Brasil bate recorde de colheita de grãos em 2015

Apesar dos bons dados de 2015, a produção no final de dezembro foi 0,4% inferior à estimada em novembro


	Produção de grãos: a soja, o arroz e o milho, nessa ordem os grãos mais cultivados no Brasil, responderam por 93,1% de toda a colheita
 (Arquivo/Agência Brasil)

Produção de grãos: a soja, o arroz e o milho, nessa ordem os grãos mais cultivados no Brasil, responderam por 93,1% de toda a colheita (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 10h35.

São Paulo - O Brasil obteve em 2015 uma colheita recorde de 209,5 milhões de toneladas de grãos, número 7,7% superior ao de 2014, informou nesta terça-feira o governo.

A produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2016 será ainda superior à de 2015, já que são esperadas 210,7 milhões de toneladas colhidas, segundo uma projeção divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Apesar dos bons dados de 2015, a produção no final de dezembro foi 0,4% inferior à estimada em novembro, quando foram previstas 746.519 toneladas a mais.

O Instituto calcula que a área colhida em 2015 foi de 57,7 milhões de hectares, o que representa um aumento de 1,8% frente ao ano passado (56,7 milhões de hectares).

A soja, o arroz e o milho, nessa ordem os grãos mais cultivados no Brasil, responderam por 93,1% de toda a colheita e por 86,3% da área cultivada.

A produção de soja em 2015 cresceu 11,9% frente à do ano anterior, uma expansão seguida pela do milho (+7,3%) e do arroz (+1,1%).

Dos 26 produtos analisados pelo Instituto, oito registraram um aumento da produção no ano passado.

Além da soja, do milho e do arroz, também cresceram, entre outros, a aveia em grão (4,8%), batata inglesa (1,6%) e cana-de-açúcar (2,4%).

Entre os 18 produtos cuja produção diminuiu em 2015 estão a cevada em grão (-26,4%), o café em grão canephora (-17,3%) e a cebola (-11,2%).

Para 2016 é esperada uma colheita recorde, 0,5% superior à de 2015, o que supõem 1,1 milhão de toneladas a mais.

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