Economia

Brasil arrecada R$ 430 mi em concessões de áreas portuárias

Os grupos vencedores do primeira leilão de áreas portuárias do Brasil foram o consórcio LDC Brasil, a companhia Marimex e Fibria Celulose


	Porto de Santos: as companhias ganhadoras terão que investir R$ 608 milhões em edificações
 (Germano Lüders/EXAME)

Porto de Santos: as companhias ganhadoras terão que investir R$ 608 milhões em edificações (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 15h04.

São Paulo - O Brasil arrecadou nesta quarta-feira R$ 430,6 milhões (US$ 113 milhões) em um leilão para a concessão de três áreas portuárias em Santos, o maior porto da América do Sul, informou o governo.

Os grupos vencedores do primeira leilão de áreas portuárias do Brasil, realizado hoje na Bolsa de Valores de São Paulo, foram o consórcio LDC Brasil, formado pelas multinacionais Louis Dreyfus e Cargill, a companhia Marimex e Fibria Celulose.

Além dos R$ 430,6 milhões pagos pela concessão, as empresas deverão pagar R$ 1,027 bilhão à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), administradora do porto de Santos, para o arrendamento por 25 anos de cada uma das três áreas leiloadas.

Além disso, conforme as regras da licitação, as companhias ganhadoras terão que investir R$ 608 milhões em edificações.

No total, o leilão movimentará R$ 2,065 bilhões.

A concessão para o arrendamento da área de Ponta da Praia, destinada a celeiros sólidos de origem vegetal, foi vencida pelo consórcio LDC Brasil, ofereceu R$ 303 milhões.

O leilão de Paquetá, destinada ao transporte de papel e de celulose, foi vencida pela Marimex, que fez a única oferta, de R$ 12,5 milhões.

A área de Macuco, também dedicada a papel e celulose, ficou com a Fibria Celulose, que pagou R$ 115 milhões.

Estas três áreas compõem a primeira fase do "Bloco 1", e fazem parte de um pacote total de 93 concessões que o Executivo deve passar a companhias privadas. 

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