Economia

Caged: Brasil abre 48 mil vagas formais e tem melhor junho em 6 anos

No acumulado do primeiro semestre, houve abertura de 408.500 postos

Carteira de Trabalho (Marcello Casal/Agência Brasil)

Carteira de Trabalho (Marcello Casal/Agência Brasil)

R

Reuters

Publicado em 25 de julho de 2019 às 10h12.

Última atualização em 25 de julho de 2019 às 10h28.

O Brasil registrou criação líquida de 48.436 vagas formais de emprego em junho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia, no melhor dado para o mês desde 2013, embalado pelo setor de serviços.

O resultado também veio acima das estimativas de analistas consultados em pesquisa da Reuters, que projetavam abertura de 34 mil postos.No acumulado do primeiro semestre, foram criadas 408.500 vagas, na série com ajustes, apontou ainda o Caged, desempenho mais forte para o período desde 2014 (+588.671 postos).Dos oito setores pesquisados pelo Caged, seis ficaram no azul em junho, com destaque para serviços (+23.020 vagas), agropecuária (+22.702) e construção civil (+13.136).

Indústria de transformação e comércio responderam pelo fechamento de empregos no mês, com 10.988 e 3.007 vagas encerradas, respectivamente.

Nos três meses até maio -- último dado disponível divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística --, a taxa de desemprego brasileira foi a 12,3%, de 12,5% no trimestre até abril e 12,7% no mesmo período do ano passado.

Com isso, o número de desempregados no Brasil ficou abaixo de 13 milhões pela primeira vez desde o início do ano. Apesar da melhoria, o mercado de trabalho mostra que ainda sofre com a deterioração econômica ao registrar números recordes de desalentados e subutilizados.

Acompanhe tudo sobre:CagedDesempregoEmpregos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto