BRAZIL - 2020/07/28: In this photo illustration the app Carteira de Trabalho Digital seen displayed on a smartphone. (Photo Illustration by Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 28 de agosto de 2024 às 14h30.
Última atualização em 28 de agosto de 2024 às 14h58.
A economia brasileira criou 188.021 postos de trabalho com carteira assinada em julho de 2024, alta de 32,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, puxado pelo setor de serviços. O resultado ficou próximo das expectativas de mercado que projetavam um saldo positivo de 190 mil vagas. Em julho de 2023 foram criados 142.107 empregos.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira, 28. O resultado considera 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos registrados no sexto mês do ano.
No acumulado do ano o saldo foi de 1.492.214 postos de trabalho, sendo positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 Unidades da Federação (a exceção é Alagoas, impactada pela sazonalidade da cana-de-açúcar). O saldo acumulado de janeiro a julho ultrapassou toda a geração de empregos em 2023, que totalizou 1.483.598
O setor com maior impacto positivo para os dados de julho foi o de serviços, com saldo de 79.161 postos. A segunda maior geração ocorreu na indústria, com 49.471 postos de trabalho gerados no mês. No comércio foram criados 33.003 postos de trabalho, na Construção 19.649 vagas e na agropecuária outras 6.688 vagas.