Economia

Brasil abre 120.440 vagas formais de trabalho em junho

Informação do Ministério do Trabalho é o pior resultado para o período desde 2009

Caged: um ano antes, haviam sido gerados 215.393 novos empregos (Daniela de Lamare)

Caged: um ano antes, haviam sido gerados 215.393 novos empregos (Daniela de Lamare)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 11h34.

Brasília - A economia brasileira criou 120.444 postos de trabalho com carteira assinada em junho, informou nesta sexta-feira o Ministério do Trabalho. É o pior resultado para meses de junho desde 2009.

No semestre, a abertura de postos somou 1.047.914, 25,9 por cento inferior à verificada em igual período do ano passado.

Em junho do ano passado foram gerados 215.393 novos empregos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Se considerado o ajuste, ou seja, admissão líquida de empregados informados pelas empresas após o prazo obrigatório, o número sobe para 255.418.

O resultado de junho ficou abaixo da oferta de 139.679 vagas abertas em maio, no dado sem ajuste.

No primeiro semestre de 2011, a oferta de trabalho foi de 1.414.660 postos. Esse número é ajustado, contabiliza empregos informados pelas empresas fora do prazo.

Apesar da desaceleração na oferta de empregos, o mercado de trabalho se mantém como um dos pilares da economia, assegurando renda e condições de consumo e contratação de crédito à população mesmo diante de uma atividade que roda em ritmo fraco.

No governo, a avaliação é que a oferta líquida de vagas se manterá em nível elevado em 2012, mas inferior à dinâmica observada em 2011. A indicação oficial é que o mercado de trabalho tende a apresentar performance melhor no segundo semestre em comparação ao primeiro devido à perspectiva de maior crescimento da economia na segunda metade do ano.

Na ata apresentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quinta-feira o Banco Central informou que a recuperação da atividade econômica doméstica vem ocorrendo de forma "bastante gradual", mas que o cenário central sinaliza um "ritmo de atividade mais intenso neste semestre".

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