Economia

Governo vai ampliar lista de serviços essenciais durante a pandemia

Bolsonaro havia decretado na quinta-feira que as atividades industriais e a construção civil também são essenciais

Bolsonaro incluiu as atividades industriais e construção civil na lista de serviços essenciais na última quinta (7) (Adriano Machado/Reuters)

Bolsonaro incluiu as atividades industriais e construção civil na lista de serviços essenciais na última quinta (7) (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de maio de 2020 às 10h53.

Última atualização em 11 de maio de 2020 às 16h58.

O presidente Jair Bolsonaro disse no domingo, 10, que vai ampliar o rol de atividades essenciais durante a pandemia da covid-19, ou seja, autorizadas a funcionar a despeito das medidas de distanciamento social. "Amanhã (hoje) devo botar mais algumas profissões como essenciais. Vou abrir, já que eles não querem abrir, a gente vai abrindo aí", afirmou Bolsonaro a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada.

Na quinta-feira, 7, Bolsonaro decretou que as atividades industriais e a construção civil também são essenciais em meio ao avanço do novo coronavírus.

O presidente é crítico a restrições ao trabalho e comércio durante a pandemia. A medida foi adotada no mesmo dia em que Bolsonaro, acompanhado de um grupo de empresários e ministros, foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir que medidas restritivas nos Estados sejam amenizadas.

Além da construção civil e de atividades industriais, o governo já tinha classificado como essenciais diversas atividades, como indústrias químicas e petroquímicas de matérias primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas e produção, transporte, entre outras.

Ao serem classificados como essenciais, as atividades e serviços podem continuar em operação mesmo na quarentena. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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