Economia

Bolsonaro quer evitar "guerra de informação" sobre reforma administrativa

Bolsonaro afirmou que reforma será anunciada “em breve” e ressaltou que ela só valerá para futuros servidores públicos

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes: "Eu peguei a reforma feita pelo Paulo Guedes, estudamos e propusemos algumas alterações" (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes: "Eu peguei a reforma feita pelo Paulo Guedes, estudamos e propusemos algumas alterações" (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

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Agência O Globo

Publicado em 27 de janeiro de 2020 às 10h17.

Última atualização em 27 de janeiro de 2020 às 10h18.

Nova Déli — O presidente Jair Bolsonaro disse que quer evitar uma “guerra de informação” sobre a reforma administrativa, para deixar claro que ela não afetará os servidores públicos já contratados. Em conversa com jornalistas no último dia de sua visita à Índia, Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que a reforma será anunciada “em breve”.

"Eu peguei a reforma feita pelo Paulo Guedes, estudamos e propusemos algumas alterações. Não é porque sou presidente não, estão sendo atendidas. Pode mudar, eu não quero que vocês falem que eu recuei, brevemente será anunciado aí", disse o presidente a jornalistas brasileiros em Nova Déli.

Embora de forma truncada, o presidente indicou que sua preocupação é que os servidores públicos já contratados entendem que a reforma os afetará.

"O mais importante é a guerra da informação. É mostrar que as reformas que estão sendo propostas é [para] quem porventura entrar o serviço público daqui para a frente. Então para evitar que usem uma informação daqui para frente, e peguem todo mundo, e cause aí ruídos no Brasil, basicamente essa é a coisa mais importante da reforma, é a guerra da informação", comentou o presidente.

No domingo, Bolsonaro deixou claro que a reforma administrativa está praticamente pronta e quer aproveitar o primeiro semestre, porque depois os parlamentares se concentração em eleições municipais.

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