Economia

Bolsonaro promete a empresários em Davos "fazer dever de casa"

Presidente também disse que espera obter apoio do Congresso para aprovar a Reforma da Previdência

Jair Bolsonaro: presidente afirmou que realizar a reforma da Previdência faz parte do dever de casa de seu governo (Arnd Wiegmann/Reuters)

Jair Bolsonaro: presidente afirmou que realizar a reforma da Previdência faz parte do dever de casa de seu governo (Arnd Wiegmann/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 23 de janeiro de 2019 às 09h46.

Última atualização em 23 de janeiro de 2019 às 10h10.

Davos - O presidente Jair Bolsonaro afirmou que realizar a reforma da Previdência faz parte do dever de casa de seu governo e que espera obter apoio do Congresso para aprovar a medida e outras reformas, em discurso feito a empresários na noite de terça-feira durante jantar em Davos por ocasião do Fórum Econômico Mundial.

"O Brasil mudou o governo, nós queremos restabelecer a confiança que os senhores tinham em nós há pouco tempo, por isso fizemos uma boa equipe para poder administrar o nosso país, em especial na economia", disse Bolsonaro em breve discurso a executivos.

"Minha equipe sabe o dever de casa que tem que ser feito, e nós esperamos obter esse apoio do Parlamento", acrescentou.

O presidente prometeu fazer "de verdade o dever de casa, que passa pela reforma da Previdência, entre outras", e disse esperar que seu governo seja "um ponto de inflexão" para mudar o destino do Brasil.

O jantar com empresários aconteceu após Bolsonaro ter discursado na abertura do Fórum Econômico Mundial, quando o presidente disse que seu governo tem a credibilidade para fazer as reformas necessárias ao Brasil e que o mundo espera que sejam feitas pelo país.

Bolsonaro, no entanto, não detalhou no discurso quais são essas reformas e deixou de citar até mesmo a reforma da Previdência, apontada por todos como a prioridade.

Acompanhe tudo sobre:DavosFórum Econômico MundialJair BolsonaroReforma da Previdência

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo