Jair Bolsonaro: "Começou a pagar a quarta parcela (do auxílio emergencial) e depois tem a quinta. Não dá para continuar muito porque por mês custa R$ 50 bilhões" (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de agosto de 2020 às 12h24.
Última atualização em 5 de agosto de 2020 às 12h31.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou, na manhã desta quarta-feira, 5, que "não dá para continuar muito" a liberar o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais por causa do impacto da medida na economia, que, segundo ele, representa R$ 50 bilhões mensais. No momento em que o Brasil se aproxima das 100 mil mortes por covid-19, Bolsonaro voltou a criticar governadores que mantém medidas de isolamento social nos estados.
"Começou a pagar a quarta parcela (do auxílio emergencial) e depois tem a quinta. Não dá para continuar muito porque por mês custa R$ 50 bilhões. A economia tem que continuar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado", disse Bolsonaro a apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada.
Ao ser questionado sobre a eventual prorrogação do auxílio emergencial para micro empresários por outro apoiador, o presidente afirmou que o assunto precisa ser tratado com o ministro da Economia, Paulo Guedes. "Não sei dizer, tem que ver com o Paulo Guedes. Nós já gastamos, o Brasil já gastou, eu não, já gastou R$ 700 bilhões com a covid", declarou.