Economia

Bolsonaro compara Previdência a batalha naval e exalta "almirante" Guedes

Presidente defendeu necessidade da reforma e voltou a dizer que não interfere na política de preços da estatal ao falar sobre a Petrobras

Guedes e Bolsonaro: presidente afirmou que tem "certeza da vitória" ao lado do "almirante" (Alan Santos/PR/Flickr)

Guedes e Bolsonaro: presidente afirmou que tem "certeza da vitória" ao lado do "almirante" (Alan Santos/PR/Flickr)

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Reuters

Publicado em 11 de junho de 2019 às 19h10.

Última atualização em 11 de junho de 2019 às 20h06.

São Paulo — O presidente Jair Bolsonaro comparou nesta terça-feira a reforma da Previdência com a batalha naval de Riachuelo, decisiva na Guerra do Paraguai, travada no Século 19, e disse estar confiante que sairá vitorioso graças ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a quem chamou de "almirante".

Em discurso para empresários na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Bolsonaro fez uma defesa enfática da necessidade da reforma da Previdência e, ao reiterar o anúncio feito mais cedo de que a Petrobras reduzirá o preço da gasolina, voltou a dizer que não interfere na política de preços da estatal.

"E hoje de manhã, Paulo Guedes, estivemos juntos na Marinha do Brasil, lá em Brasília, batalha naval de Riachuelo... que definiu a Guerra da Tríplice Aliança. E hoje, Paulo Guedes, lá (na batalha de Riachuelo) o almirante Barroso, e hoje temos uma batalha que está para acontecer, a batalha da Nova Previdência. E eu tenho certeza da vitória porque tenho ao meu lado, não o economista, mas o almirante Paulo Guedes", discursou o presidente.

"Inclusive hoje o presidente da Petrobras anuncia logo mais uma redução de 3% no preço da gasolina", acrescentou, repetindo o anúncio que fez mais cedo pelo Twitter.

"Nunca teve e nunca terá qualquer influência do Executivo na política de preços da Petrobras", assegurou.

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