Distribuição de gás da estatal YPFB: a maior parte deste investimento será paga pela empresa (Anderson Schneider/VEJA)
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2015 às 14h22.
La Paz - A petroleira estatal boliviana YPFB e as empresas estrangeiras que operam na Bolívia vão investir 12,169 bilhões de dólares no setor de óleo e gás do país entre 2015 e 2019, afirmou o presidente da empresa, Guillermo Acha, em entrevista à Reuters.
A maior parte deste investimento será paga pela YPFB e será destinada principalmente à exploração e desenvolvimento em um momento em que os analistas do setor dizem que as reservas de gás da Bolívia começam a declinar, prejudicando contratos de fornecimento importantes com o Brasil e a Argentina.
Acha disse que o investimento total no setor na próxima década será superior a 30 bilhões de dólares, um recorde para o país empobrecido, que nos últimos anos tem surpreendido o mundo ao comandar o crescimento da América Latina com disciplina fiscal elogiada por organizações.
"Nos traz satisfação que possamos repor a quantidade de reservas que consumimos e, além disso, também em um período de 10 anos, entre 2015 e 2025, vamos aumentar em 30 TCF (trilhão de pés cúbicos) nossas reservas", afirmou o executivo, de 33 anos.
Além disso, Acha revelou que fechou 15 novos contratos de exploração no país, onde participam multinacionais como a brasileira Petrobras , a russa Gazprom , a francesa Total , a britânica BG Group , a espanhola Repsol e a Argentina YPF .