Economia

BOJ melhora sua avaliação da economia japonesa

A junta de política monetária do Banco do Japão decidiu de maneira unânime manter as taxas de juros no baixíssimo nível entre 0% e 0,1%


	BoJ: a entidade explicou em comunicado que a terceira principal economia do mundo "aparentemente deixou de debilitar-se"
 (REUTERS/Yuriko Nakao)

BoJ: a entidade explicou em comunicado que a terceira principal economia do mundo "aparentemente deixou de debilitar-se" (REUTERS/Yuriko Nakao)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 05h49.

Tóquio - O Banco do Japão (BOJ) melhorou nesta quinta-feira o seu diagnóstico da economia japonesa, que se mostra menos débil apesar de suas exportações ainda seguirem uma tendência de baixa, ao tempo que manteve intacta a sua política monetária.

Ao término de sua reunião mensal de dois dias, a entidade explicou em comunicado que a terceira principal economia do mundo "aparentemente deixou de debilitar-se" uma vez que o retrocesso das exportações japonesas se moderou após as economias estrangeiras terem "começado a mostrar sinais de recuperação".

A junta de política monetária do BOJ decidiu de maneira unânime manter as taxas de juros no baixíssimo nível entre 0% e 0,1% no qual se encontram desde outubro de 2010 para revitalizar a economia.

O banco central japonês insistiu que o investimento público "seguiu aumentando", da mesma forma que os recursos do setor imobiliário, ao tempo que o consumo privado, responsável por 60% do PIB japonês, se mostrou "resistente".

O Governo japonês informou nesta quinta-feira que o PIB do país encolheu 0,4% entre outubro e dezembro com relação ao mesmo período de 2011, em seu terceiro trimestre consecutivo de queda, o que confirma a recessão técnica.

Por isso, a entidade alertou sobre o "alto grau de incerteza" que ainda paira sobre a economia japonesa, sobretudo devido à crise de dívida na eurozona, à "suave transição" de algumas economias emergentes a caminho do crescimento sustentado e aos efeitos negativos da tensão territorial entre China e Japão.

Desta forma, o organismo espera que a economia japonesa se mantenha "estável" antes de "retornar ao caminho da recuperação moderada" graças à resistência do consumo privado, às medidas macroeconômicas adotadas pelas entidades competentes e aos sinais de recuperação da economia global.

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