Economia

BNDES: taxa de investimento atinge 18% no PIB

Rio de Janeiro - A expansão forte do investimento entre o último trimestre do ano passado e o primeiro deste ano elevou a taxa de investimento nacional a 18% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas esse avanço não é suficiente para sustentar o crescimento da […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Rio de Janeiro - A expansão forte do investimento entre o último trimestre do ano passado e o primeiro deste ano elevou a taxa de investimento nacional a 18% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas esse avanço não é suficiente para sustentar o crescimento da capacidade de produção das empresas e, portanto, da economia sem uma forte pressão inflacionária.

Nem as estimativas otimistas do BNDES apontavam para esse resultado, mas os técnicos do banco calculam que, para manter um ritmo de crescimento econômico anual entre 5% e 5,2%, o País precisa de uma taxa de investimento de 22% do PIB. O banco projeta para 2012 esse patamar de investimento, mas o mercado considera essa estimativa também otimista.

Entre os parceiros do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil tem a menor relação de investimento em relação ao PIB. No ano passado, marcado pela lenta recuperação da crise econômica mundial, a China registrou taxa de investimento de 43%; a Índia, 34%, e a Rússia, 20%. No Brasil, essa relação havia despencado para 16,7% do PIB.

Para Marcelo Nascimento, economista da área de pesquisa econômica do BNDES, os números do IBGE confirmam o restabelecimento das condições anteriores à crise, mas ele admite que ainda é pouco para a expansão segura da economia. O banco revisou ontem de 18,6% para 19% do PIB a sua projeção da taxa de investimento na economia em 2010, mesmo nível do pré-crise. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia outras notícias sobre desenvolvimento econômico

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBNDESDados de BrasilInvestimentos de empresas

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo