Economia

BNDES reduz exigência de conteúdo nacional para indústria

O BNDES diminuiu as exigências de fabricação nacional para fornecedores da indústria para evitar efeitos da queda do câmbio


	BNDES: com queda do câmbio, algumas empresas deixariam de se qualificar para receber crédito, falha que a medida tenta corrigir
 (Divulgacao)

BNDES: com queda do câmbio, algumas empresas deixariam de se qualificar para receber crédito, falha que a medida tenta corrigir (Divulgacao)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 13h39.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reduziu de 60% para 50% o índice mínimo de nacionalização, em valor, exigido no financiamento de projetos dos segmentos industriais de máquinas e equipamentos, sistemas e componentes.

A intenção é evitar que, por causa do câmbio, empresas que haviam sido autorizadas a receber dinheiro do banco, agora estejam inabilitadas ao crédito.

A valorização do dólar ante o real pode interferir nas contas, porque torna as importações mais caras. Ainda que recentemente a moeda brasileira tenha se recuperado, o cálculo do conteúdo nacional considera a variação das moedas no longo prazo.

Em volume de equipamentos, o porcentual de conteúdo nacional exigido não muda, continua sendo de 60%.

"A medida se insere no planejamento do BNDES de rever, de forma estrutural, a metodologia de cálculo do índice de nacionalização, tendo em conta a perspectiva da competitividade da indústria brasileira, e está alinhada a demandas apresentadas por entidades representativas do setor ao banco", informou o BNDES, em comunicado.

O banco diz ainda que as mudanças valerão até 30 de junho de 2017 e que possuem "caráter conjuntural e transitório para fazer frente aos efeitos da variação cambial sobre aumento nos custos de produção do setor industrial".

Acompanhe tudo sobre:BNDESCâmbioEmpresasFinanciamento de grandes empresas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor