Economia

BNDES prevê alta de 15% no desembolso a eólicas em 2014

Em 2013, o banco aprovou R$ 3,6 bilhões e desembolsou também R$ 3,6 bilhões em financiamentos para o segmento


	Energia eólica: BNDES aumentou o número de aprovações a projetos de energias renováveis nas últimas 2 semanas
 (Getty Images)

Energia eólica: BNDES aumentou o número de aprovações a projetos de energias renováveis nas últimas 2 semanas (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 18h28.

Rio - Embora a orientação para 2014 seja de moderação, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera aumentar em 15% este ano o total de aprovações e desembolsos para projetos eólicos no País.

Em 2013, o banco aprovou R$ 3,6 bilhões e desembolsou também R$ 3,6 bilhões em financiamentos para o segmento.

"Neste ano, sem dúvida alguma, a eólica se destacou", notou Antonio Tovar, chefe do departamento de Energias Alternativas do BNDES.

"No ano que vem, a gente já deve ter alguma coisa (de energia) solar, com os vencedores do leilão de outubro. Os financiamentos devem ser aprovados no segundo semestre e os desembolsos liberados entre novembro e dezembro de 2015", completou.

O banco aumentou o número de aprovações a projetos de energias renováveis nas últimas duas semanas, e o ritmo deve se manter acelerado até o fim do ano, para a concessão de financiamentos a vencedores dos leilões já realizados.

Em meio à crise climática e energética, que pressiona os preços no mercado livre desde o início do ano, o segmento de energias renováveis (exceto hidrelétricas) deve contar com R$ 4,5 bilhões em desembolsos e quase R$ 5 bilhões em aprovações em 2014.

Para 2015, a expectativa é crescer também na faixa 15% em desembolsos e aprovações. "Isso será puxado pelo setor eólico e o início do desenvolvimento do parque solar", contou Tovar.

O BNDES informou mais cedo que aprovou um financiamento de R$ 422,3 milhões para dois projetos eólicos.

Os recursos serão destinados à construção do parque Morro dos Ventos II, no Rio Grande do Norte, e a seis parques eólicos no Piauí, que formam o Complexo Eólico Chapada do Piauí II. Juntos, os projetos terão capacidade de geração de 201,56 MW.

Acompanhe tudo sobre:BancosBNDESEnergiaEnergia eólicaFinançasInfraestruturaInvestimentos de governo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto