Economia

BNDES finaliza renegociação de dívidas de 13 Estados

Assim, os Estados prorrogaram os prazos de pagamento em dez anos, incluindo a carência de quatro anos, informou o banco, em comunicado

BNDES: do total renegociado, R$ 1,7 bilhão são relativos a São Paulo, o maior valor (Nacho Doce/Reuters)

BNDES: do total renegociado, R$ 1,7 bilhão são relativos a São Paulo, o maior valor (Nacho Doce/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 20h58.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu a renegociação de dívidas de 13 Estados, que somam R$ 7 8 bilhões. Assim, os Estados prorrogaram os prazos de pagamento em dez anos, incluindo a carência de quatro anos, informou o banco, em comunicado. 

Do total renegociado, R$ 1,7 bilhão são relativos a São Paulo, o maior valor. Em seguida aparecem: a Bahia, com R$ 1,6 bilhão; Maranhão, com R$ 1 bilhão; Paraíba, com R$ 750,3 milhões; Piauí, com R$ 515,8 milhões; Santa Catarina, com R$ 440,7 milhões; Acre com R$ 397,7 milhões; Ceará, com R$ 368,7 milhões; Mato Grosso do Sul, com R$ 341,2 milhões; Sergipe, com R$ 212 milhões; Alagoas, com 156,6 milhões; Pernambuco, com R$ 119,4 milhões, e Rio Grande do Sul, com R$ 106,9 milhões. 

O banco afirma que a renegociação da dívida de R$ 420,9 milhões do Amapá ainda depende de comprovação do cumprimento de todas as condições prévias. Não informou, porém, quais são essas condições. Informou ainda que todos os contratos renegociados ainda terão que ser confirmados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. 

"Todas (as dívidas) são referentes ao Programa Emergencial de Financiamento (PEF 2) e ao Proinveste, programas de apoio à execução de despesas de capital constantes do Plano Plurianual (PPA) e das Leis Orçamentárias dos Estados e Distrito Federal", acrescentou o BNDES no comunicado.

Acompanhe tudo sobre:BNDESDívidasEstados brasileiros

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto