Economia

BNDES está grande demais, diz presidente do BTG Pactual

"Bancos de desenvolvimento são muito importantes na região da América latina; talvez importantes demais", disse Esteves, presidente do BTG Patual


	Sede do BNDES: "O BNDES é uma fantástica organização (...) mas não podemos abusar de algo tão útil", declarou Esteves, presidente do BTG Patual
 (Divulgação/BNDES)

Sede do BNDES: "O BNDES é uma fantástica organização (...) mas não podemos abusar de algo tão útil", declarou Esteves, presidente do BTG Patual (Divulgação/BNDES)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 17h47.

Rio de Janeiro - O Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) exerce um papel importante na concessão de financiamento de longo prazo, mas talvez tenha crescido demais, disse nesta terça-feira o presidente do BTG Pactual, André Esteves.

"Bancos de desenvolvimento são muito importantes na região da América latina; talvez importantes demais. O BNDES por exemplo é fantástico mas, talvez, grande demais", disse Esteves, em evento no Rio de Janeiro.

"Estamos comprometidos com o desenvolvimento da América Latina e talvez o BNDES e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) sejam nossos concorrentes (...) precisamos dar mais incentivo e acesso ao mercado de capitais", disse.

Questionado se a perspectiva de desembolsos de 190 bilhões de reais do BNDES para esse ano representa um tamanho acima do ideal, Esteves disse que o Brasil não pode exagerar no uso de uma ferramenta tão importante como o BNDES.

"O BNDES é uma fantástica organização (...) mas não podemos abusar de algo tão útil", declarou. "Se ele ficar grande demais não contribui tanto para a economia. Ele deve ter um tamanho ótimo e não podemos deixar ele passar disso".

Acompanhe tudo sobre:bancos-de-investimentoBNDESBTG Pactualeconomia-brasileiraEmpresasEmpresas abertasHoldings

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto