Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira, 28, a aprovação de empréstimo-ponte de R$ 1,106 bilhão para a concessionária do Aeroporto do Galeão, no Rio.
É o primeiro empréstimo do banco de fomento para os aeroportos internacionais do Rio e de Belo Horizonte, privatizados em leilões em novembro do ano passado.
A previsão inicial do BNDES era aprovar os dois empréstimos-pontes para esses terminais neste segundo semestre.
Nesta quinta, o banco de fomento não informou um prazo para a aprovação da operação com o aeroporto de Confins, operado pela CCR.
O Galeão é operado pela Odebrecht Transport e pelo Changi Airport Group, administrador do aeroporto de Cingapura.
As duas concessionárias assumiram a gestão dos terminais do Rio e de Belo Horizonte no último dia 12.
Procurada, a concessionária do Galeão não quis comentar a aprovação do empréstimo junto ao BNDES.
O empréstimo-ponte é um crédito de curto prazo, concedido para arcar com investimentos enquanto a instituição financeira analisa o financiamento de longo prazo.
Segundo Cláudia Cristina Campos, gerente do Departamento de Logística (Delog) do BNDES responsável pela operação, a análise será feita em até 18 meses, prazo do empréstimo-ponte.
"O valor final do financiamento será fechado durante a análise", disse Cláudia.
O projeto que chegou ao BNDES prevê R$ 2,7 bilhões de investimentos em cinco anos.
Se financiar 70% dos aportes, nível próximo do adotado no caso do Aeroporto de Guarulhos, o financiamento total ficaria em torno de R$ 1,9 bilhão - o empréstimo-ponte está incluído nesse valor.
Nesse caso, o crédito de curto prazo já oferecido à concessionária do Galeão será relativamente maior, na comparação com o financiamento total, do que em outras operações do tipo no BNDES.
Isso se explica, segundo Cláudia, porque os investimentos já estão ocorrendo.
"Os investimentos nas ações imediatas estão quase concluídos e já estão começando os aportes da fase seguinte. O volume de investimentos é grande nos próximos meses", afirmou a executiva do BNDES.
A estrutura financeira deverá incluir ainda o lançamento de debêntures de infraestrutura, títulos de dívida corporativa com isenção de impostos para quem investe neles, desde que a operação seja aprovada pelo governo.
Segundo o banco de fomento, até 2016, o Galeão terá expandido as instalações de embarque e desembarque de passageiros e as vagas no estacionamento de carros em quase 100% e as posições de estacionamento de aeronaves em 130%.
"Pelo que vimos do projeto, os investimentos têm a perspectiva de melhorar muito a qualidade da infraestrutura e do atendimento aos clientes", completou Cláudia.
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1. Difícil pagar lanche para toda a família
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1/13 (ClaraCardoso / Flickr / Creative Commons)
São Paulo – Um passageiro que esteja voando pela primeira vez no país pode levar um susto ao tomar um descompromissado café com leite no
Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro: R$ 7,25. Se ele ficar indignado e decidir evitar o Santos Dumont, optando pelo
Galeão, vai ter que se contentar com uma porção de seis pequenos pães de queijo a R$ 7,70 neste segundo. Os
preços dos aeroportos de todo o país parecem caros para qualquer bolso: a prova é que os valores cobrados são hoje a maior fonte de insatisfação dos passageiros, mostrou
pesquisa da Secretaria da Aviação Civil divulgada nesta segunda. Os entrevistados tinham 41 indicadores para elogiar ou criticar, mas o mais mal avaliado foi o preço da comida. Não à toa, a
Proteste foi a campo em 14 aeroportos que receberão passageiros da Copa este ano para levantar quanto se paga para comer. A intenção, no entanto, não foi fiscalizar os altos preços, mas as chamadas lanchonetes populares, que se tornaram uma política da
Infraero desde 2012 e devem seguir os preços máximos estabelecidos pela estatal em 15 itens, tornando-se uma opção barata para os
consumidores. A Proteste encontrou dois problemas principais: alguns desses novos locais
não respeitavam os tetos em todos os produtos determinados, e para alguns alimentos não tabelados, os preços chegavam a ser
maiores que nas lanchonetes convencionais. A Proteste pede maior fiscalização da Infraero com relação aos locais populares, além de pedir a instalação desses estabelecimentos nos aeroportos de Cuiabá, Manaus e
Belo Horizonte, que ainda não os possuem. Apesar dos problemas, na maioria das vezes, os preços praticados são de fatos mais camaradas. O café com leite, citado no início deste texto, por exemplo, sai por R$ 2,60 em um desses estabelecimentos. Vale lembrar que os altos valores não são uma exclusividade dos aeroportos do Brasil e que costumam ser mais elevados também no exterior. Os comerciantes alegam ainda que precisam cobrar mais devido ao alto custo do
aluguel em terminais aeroportuários. Veja a seguir os preços praticados em bares e cafés convencionais de
aeroportos do país, e depois os valores das lanchonetes populares.
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2. Suco natural com água
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2/13 (Ramzi Hashisho / Stock Xchng/Divulgação)
Preço: R$ 8,00 Aeroporto de Congonhas (São Paulo)
Preço na lanchonete popular: R$ 3,90
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3. Leite (300 ml)
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3/13 (Zsuzsanna Kilian / Stock Xchng)
Preço: R$ 4,80 Aeroporto Afonso Pena (Curitiba)
Preço na lanchonete popular: R$ 1,20
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4. Brigadeiro
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4/13 (Rodrigo Senna / Flickr / Creative Commons)
Preço: R$ 5,90 Aeroporto L.E. Magalhães (Salvador)
Preço na lanchonete popular: R$ 1,80
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5. Misto-quente
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5/13 (Wikimedia Commons)
Preço: R$ 10,00 Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre)
Preço na lanchonete popular: R$ 4,90
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6. Pão com manteiga
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6/13 (Wagner Tamanaha / Flickr / Creative Commons)
Preço: R$ 6,50 Aeroporto Afonso Pena (Curitiba)
Preço na lanchonete popular: R$ 1,00 (não tabelado)
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7. Cerveja nacional (lata)
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7/13 (Quatro Rodas)
Preço: R$ 6,90 Aeroporto Santos Dumont (Rio de Janeiro)
Preço na lanchonete popular: R$ 8,75 (não tabelado) - mais caro
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8. Cappuccino (médio)
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8/13 (Getty Images)
Preço: R$ 6,00 Aeroporto Pinto Martins (Fortaleza)
Preço na lanchonete popular: R$ 6,00 (não tabelado) - igual
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9. Torta salgada (fatia)
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9/13 (Conanil / Flickr / Creative Commons)
Preço: R$ 8,25 Aeroporto L.E. Magalhães (Salvador)
Preço na lanchonete popular: R$ 9,90 (não tabelado) - mais caro
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10. Brownies
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10/13 (jeffreyw / Flickr / Creative Commons)
Preço: R$ 4,50 Aeroporto de Congonhas (SP)
Preço na lanchonete popular: R$ 6,75 (não tabelado) - mais caro
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11. Empanadas
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11/13 (Rebecca T. Caro / Flickr / Creative Commons)
Preço: R$ 3,60 Aeroporto Galeão (Rio de Janeiro)
Preço na lanchonete popular: R$ 6,50 (não tabelado) - mais caro
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12. Fritas (porção)
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12/13 (Ulrik De Wachter / Stock Xchng)
Preço: R$ 18,50 Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre)
Preço na lanchonete popular: R$ 10,00 (não tabelado)
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13. Agora, veja os aeroportos que mais deixam os passageiros em pé ao lado da esteira
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13/13 (Infraero/Divulgação)