O Inova Saúde - Equipamentos Médicos se insere no âmbito do Inova Empresa, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em março passado (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2013 às 17h28.
São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira a renovação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (BNDES Profarma), com orçamento de R$ 5 bilhões.
O anúncio da renovação foi feito nesta quinta-feira à tarde pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em São Paulo.
Segundo nota enviada pelo BNDES, o novo prazo de vigência do Profarma será até 2017. Além disso, foi introduzido um subprograma, o Profarma - Biotecnologia.
O Profarma III terá ênfase em desenvolvimento e produção de produtos biotecnológicos e apoio a planos estruturados de pesquisa e desenvolvimento e inovação na cadeia da saúde.
Também foi lançado o Inova Saúde - Equipamentos Médicos, plano conjunto entre BNDES, Finep e Ministério da Saúde de apoio à inovação tecnológica no setor de equipamentos médicos e tecnologias para a saúde.
O objetivo básico do plano é fortalecer a indústria brasileira de equipamentos médicos, promovendo o desenvolvimento e a produção de novos equipamentos e dispositivos médicos, assim como o domínio de tecnologias prioritárias voltadas a atender às demandas de saúde no País.
O Inova Saúde - Equipamentos Médicos se insere no âmbito do Inova Empresa, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em março passado, e terá orçamento de R$ 600 milhões, sendo R$ 275 milhões do BNDES; igual valor da Finep, e R$ 50 milhões do Ministério da Saúde.
O programa será operacionalizado por meio de edital conjunto de chamada pública nos quais os projetos serão avaliados por um comitê formado por membros das três instituições.
O Programa BNDES Profarma já aprovou 88 operações, com total de financiamento de cerca de R$ 1,9 bilhão. Desse total, 46% (R$ 856 milhões) são voltados para o financiamento à produção, 31% (R$ 582 milhões) à inovação, 18% (R$ 347 milhões) à reestruturação de empresas e 5% (R$ 100 milhões) à exportação. Incluindo projetos em análise ou consulta, a carteira chega a 97 projetos, no valor de R$ 5 bilhões em investimentos e cerca de R$ 3 bilhões em financiamentos.