Economia

BM reduz projeção de crescimento global para 2,4% em 2016

O débil crescimento das economias avançadas e os baixos preços das matérias-primas ajudarão a diminuir o crescimento mundial, segundo o banco


	Sede do Banco Mundial: número é inferior ao 2,9% projetado pelo BM em seu relatório semestral anterior
 (Wikimedia Commons)

Sede do Banco Mundial: número é inferior ao 2,9% projetado pelo BM em seu relatório semestral anterior (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 17h57.

Washington - O débil crescimento das economias avançadas, os baixos preços das matérias-primas e os menores fluxos de capital provocarão um crescimento global menor que o esperado, que o Banco Mundial (BM) situou nesta terça-feira em 2,4% para 2016.

O número é inferior ao 2,9% projetado pelo BM em seu relatório semestral anterior de "Perspectivas Econômicas Globais", publicado no último mês de janeiro.

"O crescimento econômico é o principal motor de redução de pobreza e, por isso, estamos muito preocupados que o crescimento esteja se reduzindo de maneira aguda nos emergentes exportadores de matérias-primas devido aos baixos preços", afirmou o presidente do BM, Jim Yong Kim, no relatório.

A instituição internacional considera agora que o preço médio do barril de petróleo será de US$ 41 em 2016, abaixo do US$ 51 antecipado seis meses atrás.

Brasil e Rússia seguirão como principais lastros das economias emergentes com forte dependência das exportações de matérias-primas e aprofundarão suas recessões ao longo de 2016, com contrações de 4% e 1,2%, respectivamente.

Por sua parte, os gigantes asiáticos continuarão com sólidos ritmos de crescimento. A China, apesar de sua transição para um modelo mais centrado na demanda interna, registrará uma expansão em 2016 de 6,7%; enquanto a Índia avançará 7,6%. 

Acompanhe tudo sobre:Banco MundialCrescimento econômicoDesenvolvimento econômico

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação