Economia

BM gastará até US$2,1bi para reconstruir nordeste da Nigéria

A Presidência da Nigéria disse que o Banco Mundial prometeu gastar até US$ 2,1 bilhões para reconstruir o nordeste do país


	Sede do Banco Mundial: o nordeste nigeriano foi devastado por militantes do Boko Haram
 (Win McNamee/Getty Images)

Sede do Banco Mundial: o nordeste nigeriano foi devastado por militantes do Boko Haram (Win McNamee/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2015 às 16h52.

Abuja - A Presidência da Nigéria declarou nesta terça-feira que o Banco Mundial prometeu gastar até 2,1 bilhões de dólares para reconstruir o nordeste do país, que foi devastado por militantes do Boko Haram.

O grupo islâmico vem lutando contra o governo há seis anos com o objetivo de criar um califado no norte da maior economia da África.

O comunicado surgiu depois de um encontro do presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, com representantes do Banco Mundial, da Fundação Bill e Melinda Gates e da Organização Mundial da Saúde (OMS) durante sua visita a Washington.

"Além de reconstruir a região em termos de infraestrutura, a prioridade também precisa ser o reassentamento de pessoas deslocadas internamente, que agora passam de um milhão", teria afirmado Buhari no comunicado enviado por um porta-voz.

O empréstimo será canalizado através da Agência Internacional de Desenvolvimento do Banco Mundial e não terá taxa de juros durante os primeiros 10 anos.

A declaração ainda diz que a OMS irá gastar 300 milhões de dólares na imunização contra a malária, enquanto a Fundação Bill e Melinda Gates irá trabalhar com a Fundação Dangote da Nigéria para manter o país livre da poliomielite, uma meta alcançada no ano passado.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaBanco MundialNigéria

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto