Blairo Maggi: "Eu não considero isso como um mercado fechado, mas uma coisa que acontece permanentemente nas fiscalizações" (Adriano Machado/Reuters)
Reuters
Publicado em 20 de novembro de 2017 às 15h51.
Brasília - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, negou nesta segunda-feira que a Rússia tenha fechado seu mercado às carnes brasileiras depois de Moscou anunciar a imposição de restrições temporárias às importações de carnes suína e bovina do Brasil, alegando terem encontrado resquícios do aditivo ractopamina em alguns carregamentos.
"Eu não considero isso como um mercado fechado, mas uma coisa que acontece permanentemente nas fiscalizações. É pra isso que elas existem. Não está fechado não, acho que são três ou quatro empresas que foram citadas que apareceram com esse problema o restante continua trabalhando", disse o ministro a jornalistas.
Blairo disse que a ractopamina é permitida em alguns países, mas este não é o caso da Rússia. Ele afirmou que o ministério tem programas de rastreamento que buscam garantir que o aditivo não esteja presente nos carregamentos destinados ao mercado russo.
"Agora, se alguma empresa fraudou ou deixou passar ou não conseguiu controlar isso, compete sim a eles fazerem as observações e a nós fazermos as correções aqui", acrescentou.
Mais cedo, a agência de segurança alimentar russa, a Rosselkhoznadzor, anunciou restrições temporárias às importações de carnes bovina e suína do Brasil a partir de 1º de dezembro.