Brasília
EFE
Publicado em 3 de novembro de 2016 às 21h01.
Última atualização em 3 de novembro de 2016 às 21h53.
Washington - O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou nesta quinta-feira um empréstimo de US$ 100 milhões para a melhoria da gestão dos resíduos sólidos e da qualidade do meio ambiente em Brasília.
Com este segundo empréstimo em apoio ao Plano Diretor de Ordenamento Territorial, será financiada a reabilitação e ampliação de duas usinas de compostagem e a construção de sete unidades de separação de resíduos sólidos, segundo a nota de imprensa do BID.
O projeto também permitirá duplicar, até o total de 4.500, a quantidade de novos imóveis com acesso domiciliar a água potável, saneamento e tratamento de águas residuais.
Além disso, 2.500 lares serão beneficiados com uma nova rede de águas e esgoto pluvial e outros tantos contarão com nova pavimentação.
O programa respaldado pelo BID contempla também a construção de 560 novas residências para famílias de baixa renda que atualmente ocupam assentamentos informais, em particular o Condomínio Pôr do Sol.
Além disso, um dos eixos do programa é apoiar o fechamento definitivo do lixão do Jóquei, que recebe quase 95% dos resíduos sólidos do Distrito Federal, mas que não cumpre com os padrões de um aterro sanitário.
O projeto também prevê a criação de até 1.630 os postos de trabalho nas unidades de separação de resíduos sólidos e o plantio de 5 mil árvores.
O empréstimo de US$ 100 milhões, procedente do Capital Ordinário do Banco, é um termo de 25 anos com um período de carência de cinco anos e meio e contará com US$ 50 milhões em fundos de contrapartida local.