Economia

BID aprova emprestar US$ 480 mi para melhorar estradas de SP

A verba também será usada para financiar estudos de engenharia e logística, além de medidas para melhorar a segurança nas estradas


	Estrada: serão recuperados ou ampliados 500 km de rodovias paulistas, diz o BID
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Estrada: serão recuperados ou ampliados 500 km de rodovias paulistas, diz o BID (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 19h22.

Washington - O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou nesta sexta-feira um empréstimo de US$ 480 milhões ao governo de São Paulo.

O dinheiro será usado para "recuperar e ampliar setores-chave da rede de transporte do estado, que gera um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil", indicou o BID em uma nota à imprensa.

Segundo a instituição financeira, serão "recuperados ou ampliados 500 quilômetros de rodovias paulistas".

A verba também será usada para financiar estudos de engenharia e logística, além de medidas para melhorar a segurança nas estradas.

Cerca de 75% do transporte de São Paulo é feito por rodovias. Dos 36 mil quilômetros de estradas pavimentadas, apenas 5 mil são duplicadas.

Embora o estado tente levar adiante um programa de manutenção viária, "o uso intensivo e o crescimento do parque automobilístico impõem urgência de reabilitar e ampliar a infraestrutura existente", disse o BID.

Com 41 milhões de habitantes, São Paulo é o estado mais populoso do Brasil. Alem de possuir a maior cidade do país, também conta com o principal porto, o de Santos, por onde passam 25% das exportações nacionais.

O empréstimo tem prazo de amortização de 25 anos, período de carência de cinco anos. O governo de São Paulo terá que apresentar como contrapartida US$ 206 milhões.

Acompanhe tudo sobre:EmpréstimosEstradasInfraestruturaSetor de transporteTransportestransportes-no-brasil

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto