Economia

BCE: recuperação econômica começará no fim de 2013

Já a consolidação orçamentária deve chegar a curto prazo, segundo o presidente do banco


	Mario Draghi: ele disse que fará "tudo que for necessário" para estabilizar a economia da eurozona
 (Johannes Eisele/AFP)

Mario Draghi: ele disse que fará "tudo que for necessário" para estabilizar a economia da eurozona (Johannes Eisele/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 18h13.

Paris - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ressaltou nesta sexta-feira que a zona do euro ainda não saiu da crise econômica e disse que a recuperação se iniciará "sem dúvida" no segundo semestre de 2013.

Em entrevista à emissora "Europe 1", o principal dirigente do BCE insistiu que a eurozona deve avançar rumo a um maior federalismo.

"Devemos aprender a compartilhar a soberania na zona do euro", disse Dragui, que participa, junto à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, de reunião em Paris para debater sobre estratégias de crescimento na Europa.

O presidente do BCE afirmou que "a consolidação orçamentária em curto prazo é inevitável", mas disse que a recuperação econômica se iniciará sem dúvida no segundo semestre de 2013".

Além de optar por uma supervisão bancária única entre os países europeus que compartilham a moeda única, Draghi disse que fará "tudo que for necessário" para estabilizar a economia da eurozona.

Sobre a perda financeira excepcional da França por parte da agência de qualificação Moody"s, o responsável do BCE indicou que "a perda do "triplo A" é um sinal enviado ao governo que deve ser levado a sério". 

Acompanhe tudo sobre:BCECrescimento econômicoCrises em empresasDesenvolvimento econômicoEuropaPrevisões para 2013União Europeia

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo