BCE: o banco considera que estas reformas no mercado de trabalho constituem os primeiros passos adequados para melhorar a competitividade destes países (Alex Domanski/Reuters)
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2012 às 13h14.
Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE) elogiou as reformas do mercado de trabalho na Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália por incluírem "medidas importantes para aumentar a flexibilidade nas negociações salariais e reduzir a excessiva proteção do emprego".
Em um relatório, intitulado "Os mercados trabalhistas na zona do euro e a crise" e publicado hoje, o BCE se refere à heterogeneidade no ajuste do mercado de trabalho na zona do euro durante a crise.
Além disso, o BCE considera que estas reformas no mercado de trabalho constituem os primeiros passos adequados para melhorar a competitividade destes países e do conjunto da zona do euro.
"As reações à crise nos diferentes países não só refletem as diferenças na severidade da crise e nas instituições no mercado de trabalho, mas também a diferente natureza do impacto nas economias da zona do euro e na presença de desequilíbrios acumulados", segundo o BCE.
A entidade monetária observa "um ajuste salarial relativamente limitado nos países da zona do euro apesar da severidade da crise, que aponta à rigidez salarial.
O BCE destaca que os trabalhadores pouco qualificados, temporários e jovens foram os mais afetados pela recessão nos países da zona do euro.