Economia

BCE descarta inflação mais alta em ajuste de países periféricos

Alta seria usada para permitir que países periféricos reconquistem sua competitividade

Uma imensa estátua do símbolo do Euro é vista em frente à sede do Banco Central Europeu, em Frankfurt (Ralph Orlowski/Reuters)

Uma imensa estátua do símbolo do Euro é vista em frente à sede do Banco Central Europeu, em Frankfurt (Ralph Orlowski/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2012 às 12h09.

Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE) não irá tolerar uma inflação alta na zona do euro para permitir que países periféricos reconquistem sua competitividade, afirmou o banco em seu boletim mensal nesta quinta-feira.

Alguns analistas defenderam que o BCE permita temporariamente inflação bem acima de sua meta de "abaixo, mas perto de 2 por cento" para permitir que países afetados pela dívida consigam reconquistar a competitividade mais rápido em comparação com economias principais.

Mas o BCE afirmou que os ganhos de competitividade têm que vir de reformas econômicas internas, e alertou contra altos aumentos de salários nas regiões mais fortes do bloco de moeda comum.

"O crescimento dos preços e do custo em países que viram anteriormente um excesso em relação a isso precisam ser significativamente mais baixos do que a média da zona do euro em uma fase de transição", disse o BCE, acrescentando que os países com economias mais fortes devem ter uma inflação acima da média.

"Entretanto, os países mais competitivos precisam evitar -também nessa fase de transição- aumentos excessivos de salários que levariam a um desemprego mais alto."

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