Economia

BCE deixa juros inalterados, em pausa de aperto monetário iniciado em julho de 2022

Em comunicado, o BCE disse esperar que a inflação na zona do euro permaneça "muito alta por muito tempo"

BCE: taxa de refinanciamento do banco permanece em 4,50%, a de depósitos, em 4%, e a de empréstimos, em 4,75% (Foto ilutrativa/Getty Images)

BCE: taxa de refinanciamento do banco permanece em 4,50%, a de depósitos, em 4%, e a de empréstimos, em 4,75% (Foto ilutrativa/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 26 de outubro de 2023 às 10h50.

Última atualização em 26 de outubro de 2023 às 11h15.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu deixar suas principais taxas de juro inalteradas em reunião nesta quinta-feira, 26, após elevá-las dez vezes seguidas em um processo de aperto monetário que teve início em julho do ano passado.

Desta forma, a taxa de refinanciamento do BCE permanece em 4,50%, a de depósitos, em 4%, e a de empréstimos, em 4,75%. A decisão veio em linha com a expectativa de analistas.

Inflação na zona do euro

Em comunicado, o BCE disse esperar que a inflação na zona do euro permaneça "muito alta por muito tempo" e que, por isso, os juros ficarão em "níveis restritivos pelo período que for necessário".

O BCE reafirmou também que vai continuar dependendo de dados futuros para definir o nível dos juros e por quanto tempo durará sua postura restritiva.

O Banco Central Europeu disse ainda que pretende seguir reinvestindo o principal de bônus comprados por meio do programa emergencial adotado durante a pandemia, conhecido como PEPP, até pelo menos o fim de 2024

Ainda nesta quinta, a presidente do BCE, Christine Lagarde, participa de coletiva de imprensa para comentar a decisão agora divulgada.

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