Economia

BCE corta previsão para PIB da zona do euro em 2013

O presidente da instituição, Mario Draghi, afirmou que a economia deve encolher 0,6% este ano, em vez da contração de 0,5% prevista em março


	O BCE revisou para baixo suas previsões para a inflação este ano para 1,4%, de 1,6% na previsão de três meses atrás, devido principalmente à queda nos preços do petróleo
 (Dan Kitwood/Getty Images)

O BCE revisou para baixo suas previsões para a inflação este ano para 1,4%, de 1,6% na previsão de três meses atrás, devido principalmente à queda nos preços do petróleo (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 11h58.

Londres - O Banco Central Europeu (BCE) reduziu sua previsão para a economia da zona do euro este ano após meses de dados decepcionantes que adiaram a perspectiva de uma recuperação para o fim de 2013.

Em sua coletiva de imprensa mensal após a reunião de política monetária do BCE, o presidente da instituição, Mario Draghi, afirmou que a economia deve encolher 0,6% este ano, em vez da contração de 0,5% prevista em março.

No entanto, a autoridade monetária ajustou sua previsão para 2014 para um crescimento de 1,1%, de 1,0%.

Draghi disse que acontecimentos recentes motivaram a decisão do BCE de cortar a taxa de refinanciamento, que é a taxa básica de juros e determina o custo da maior parte dos empréstimos tomados da instituição, para a mínima recorde de 0,5% em maio, taxa que permaneceu inalterada após a reunião desta quinta-feira.

Ele afirmou que ainda espera que a economia comece a se recuperar este ano, ajudada pelo progresso da zona do euro na redução de déficits orçamentários, pela gradual melhora dos mercados financeiros e pela política monetária acomodatícia do BCE.

Draghi frisou que "a política monetária continuará acomodatícia pelo tempo que for necessário" para garantir a recuperação.


O comprometimento de Draghi com uma política "acomodatícia" continua a ser livre de qualquer ameaça de retomada da inflação.

O BCE revisou para baixo suas previsões para a inflação este ano para 1,4%, de 1,6% na previsão de três meses atrás, devido principalmente à queda nos preços do petróleo. A previsão para o ano que vem continua sendo de inflação a 1,3%.

Além de manter sua taxa de refinanciamento inalterada, a autoridade monetária também manteve a taxa de depósitos, que é paga aos bancos sobre os recursos que eles deixam depositados no BCE, em 0% e a taxa de empréstimos marginal continuou em 1,0%, também conforme o esperado.

Apesar de algumas vozes isoladas terem pedido um novo corte imediatamente, a recuperação de alguns indicadores econômicos em maio convenceu o BCE do contrário. Fonte: Dow Jones Newswires.

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