Economia

BC vê inflação estourando meta e reforça que não corta juros

Segundo ata do Copom, o BC informou que a projeção para 2016 tanto pelo cenário de referência quanto pelo de mercado é de inflação em torno de 6,75%


	Banco Central: na semana passada, o BC manteve a Selic em 14,25 por cento ao ano, patamar que segue desde julho de 2015
 (Ueslei Marcelino/ Reuters)

Banco Central: na semana passada, o BC manteve a Selic em 14,25 por cento ao ano, patamar que segue desde julho de 2015 (Ueslei Marcelino/ Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 09h19.

Brasília - O Banco Central vê a inflação fora da meta em 2016 e, para o próximo ano, no centro do objetivo dentro do cenário que considera a manutenção da taxa básica de juros em 14,25 por cento, segundo ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira.

No documento, no qual reiterou não haver espaço para reduzir a Selic, o BC informou que a projeção para 2016 tanto pelo cenário de referência quanto pelo de mercado é de inflação em torno de 6,75 por cento --acima da meta de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais.

"Para 2017, a desinflação até a meta ocorre sob as hipóteses do cenário de referência. Entretanto, no cenário de mercado, a desinflação ocorre em velocidade aquém da perseguida pelo Comitê", apontou a autoridade monetária.

Na semana passada, o BC manteve a Selic em 14,25 por cento ao ano, patamar que segue desde julho de 2015, na primeira reunião do Copom sob o comando de Ilan Goldfajn.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoJurosMercado financeiroSelic

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'