Economia

BC reduz projeção para o déficit nas contas externas para US$ 54 bi

Em relação ao PIB, o déficit em conta corrente deve corresponder a 2,19% este ano, ante 2,49% previstos anteriormente

Nos oito meses do ano, as exportações superaram as importações em US$ 19,976 bilhões (Arquivo)

Nos oito meses do ano, as exportações superaram as importações em US$ 19,976 bilhões (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 13h36.

Brasília - O Banco Central (BC) revisou de US$ 60 bilhões para US$ 54 bilhões a projeção de déficit nas transações do Brasil com o exterior, este ano. Em relação ao crescimento da economia – Produto Interno Bruto (PIB), o déficit em conta corrente deve corresponder a 2,19% este ano, ante 2,49% previstos anteriormente.

De janeiro a agosto, o déficit em transações correntes ficou em US$ 33,784 bilhões, contra US$ 31,411 bilhões registrados em igual período de 2010. Em todo o ano passado, o saldo negativo ficou em US$ 47,365 bilhões.

A conta de transações correntes registra as compras e vendas de mercadorias e serviços. Nesse cálculo estão incluídas as exportações e importações de mercadorias que formam a balança comercial. Nos oito meses do ano, houve superávit comercial (as exportações foram maiores do que as importações) de US$ 19,976 bilhões. Para 2011, a projeção do BC passou de US$ 20 bilhões para US$ 29 bilhões.

A previsão do BC para o déficit na balança de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e outros) ficou em US$ 39,7 bilhões. De janeiro a agosto, o déficit nessa conta ficou em US$ 24,772 bilhões. Na conta de rendas (salários, juros e lucros e dividendos), a projeção de saldo negativo é US$ 46,3 bilhões. Nos oito meses do ano, o déficit em rendas ficou em US$ 30,958 bilhões. A projeção anterior para essas duas contas – serviços e rendas – era US$ 83 bilhões, este ano.

Na conta de transações correntes também estão incluídas as transferências unilaterais correntes, que são doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens. Nos oito meses do ano, essas transferências líquidas ficaram em US$ 1,971 bilhão e o BC manteve a previsão para o ano de US$ 3 bilhões.

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