Orientação: contramedidas para proteger o sistema financeiro internacional dos riscos financiamento ao terrorismo (KCNA/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de julho de 2017 às 13h46.
Brasília - O Banco Central publicou na manhã desta sexta-feira, 14, o Comunicado nº 30.976, com informações a respeito do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi/Fatf). De acordo com o BC, o Gafi relacionou países e jurisdições com deficiências estratégicas na prevenção da lavagem de dinheiro e no combate ao financiamento ao terrorismo.
A Coreia do Norte é a única instituição contra a qual, por orientação do Gafi, devem ser aplicadas contramedidas para proteger o sistema financeiro internacional dos riscos "correntes e substanciais" de lavagem e financiamento ao terrorismo. "O Gafi continua preocupado com o fracasso da República Popular Democrática da Coreia RPDC em solucionar as deficiências do regime de combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo e a séria ameaça que isto representa para a integridade do sistema financeiro internacional", informou o grupo. "Além disso, o Gafi está preocupado com a ameaça imposta pelas atividades ilícitas da RPDC relacionadas a proliferação de armas de destruição em massa (ADM) e seu financiamento."
No caso do Irã, o Gafi felicitou o país "pelo comprometimento em alto nível político de solucionar suas deficiências estratégicas, e sua decisão de buscar assistência técnica na implementação do plano de ação". No entanto, o grupo orientou seus membros e outras jurisdições a aplicarem medidas "de devida diligência reforçada proporcionais aos riscos que representa" o Irã.
O Gafi ainda listou países com deficiências estratégicas no caso de lavagem e financiamento ao terrorismo e para os quais foi desenvolvido um plano de ação em parceria com o grupo. É o caso de Bósnia e Herzegovina, Etiópia, Iraque, Síria, Uganda, Vanuatu e Iêmen.