Economia

BC inglês mantém juros antes de projeções sobre inflação

Maioria dos economistas não espera que o banco central britânico eleve a taxa de juros, que está no mesmo patamar há mais de seis anos


	O primeiro-ministro britânico David Cameron: partido dos conservadores voltou ao poder com uma maioria direta
 (Paul Ellis/AFP)

O primeiro-ministro britânico David Cameron: partido dos conservadores voltou ao poder com uma maioria direta (Paul Ellis/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 08h59.

Londres - O banco central britânico manteve a taxa de juros nesta segunda-feira na mínima recorde de 0,5 por cento, julgando que a perspectiva para inflação e os salários ainda é muito fraca para que eleve o custo de empréstimos apesar das expectativas de crescimento econômico forte.

O Banco da Inglaterra não divulgou comunicado, mas seu presidente, Mark Carney, explicará mais na quarta-feira ao apresentar a atualização trimestral das projeções do banco central para crescimento e inflação.

A maioria dos economistas não espera que o banco central britânico eleve a taxa de juros --que está no mesmo patamar há mais de seis anos-- até o começo de 2016, e nenhum daqueles consultados pela Reuters na semana passada esperava que a autoridade monetária elevasse os juros neste mês.

Analistas estão esperando para descobrir quando o banco central britânico espera que a inflação volte à sua meta de 2 por cento após despencar para a mínima recorde de zero em fevereiro e março devido à queda nos preços globais de petróleo.

O Banco da Inglaterra adiou sua decisão sobre taxa de juros da semana passada para evitar que coincidisse com a eleição nacional, em que o partido dos conservadores do atual primeiro-ministro, David Cameron, voltou ao poder com uma maioria direta.

Economistas dizem que o resultado das eleições deve reforçar a visão do banco central de que não há necessidade para que os juros sejam elevados logo, uma vez que o governo de Cameron continuará a apertar a política fiscal visando eliminar o déficit orçamentário até 2019.

Acompanhe tudo sobre:EuropaInflaçãoJurosPaíses ricosReino Unido

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta