Economia

BC do Japão se nega a comentar sobre reunião de emergência

Novo presidente do banco central não quis comentar sobre se convocará uma reunião para discutir o afrouxamento da política monetária

Novo presidente do Banco Central do Japão (BOJ), Haruhiko Kuroda, fala em conferência de imprensa na sede da instituição, em Tóquio (Toru Hanai/Reuters)

Novo presidente do Banco Central do Japão (BOJ), Haruhiko Kuroda, fala em conferência de imprensa na sede da instituição, em Tóquio (Toru Hanai/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 08h54.

Tóquio - O novo presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, negou-se a comentar nesta quinta-feira sobre se convocará uma reunião de emergência para discutir o afrouxamento da política monetária antes da revisão regular dos juros agendada para 3 e 4 de abril.

"O BC fez reuniões emergenciais no passado, portanto isso não é impossível, mas eu não devo comentar se haverá uma reunião de emergência", disse Kuroda em sua coletiva de imprensa inaugural como presidente.

Kuroda e seus dois vices, o ex-acadêmico Kikuo Iwata e Hiroshi Nakaso, de carreira no BC, assumiram seus cargos na quarta-feira.

As expectativas de que Kuroda, um defensor de afrouxamento monetário agressivo, irá fazer o BC tomar ações mais ousadas para combater a deflação, levou o índice acionário Nikkei para o maior nível em quatro anos e meio e os yields dos títulos de dez anos do país para a mínima em quase uma década nesta quinta-feira.

Havia especulações de que Kuroda poderia convocar uma reunião de emergência depois que ele disse que agiria rapidamente na tentativa de atingir a meta de inflação do BC de 2 por cento.

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