Economia

BC do Japão reduz projeção de crescimento por exportações

Ainda assim, presidente do BC japonês, Haruhiko Kuroda, manteve seu otimismo de que a economia vai sair do período de fraqueza no trimestre atual


	Presidente do banco central japonês, Haruhiko Kuroda: o banco central do Japão manteve intacta sua promessa de expandir a base monetária
 (Bogdan Cristel/Reuters)

Presidente do banco central japonês, Haruhiko Kuroda: o banco central do Japão manteve intacta sua promessa de expandir a base monetária (Bogdan Cristel/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2015 às 09h52.

Tóquio - O banco central do Japão reduziu sua projeção para o crescimento da economia, mas não ofereceu novos estímulos nesta quarta-feira, antecipando que uma retomada no consumo irá empurrar a inflação rumo à meta de 2 por cento.

O presidente do BC japonês, Haruhiko Kuroda, manteve seu otimismo de que a economia vai sair do período de fraqueza no trimestre atual, ajudando a inflação a alcançar a meta por volta de setembro do ano que vem.

Como amplamente esperado, o banco central do Japão manteve intacta sua promessa de expandir a base monetária a um ritmo anual de 80 trilhões de ienes (648 bilhões de dólares) via compras agressivas de ativos.

Desafiando o ceticismo do mercado acerca de sua perspectiva otimista, o banco central manteve suas projeções de que a inflação alcançará a meta no ano fiscal que começa em abril de 2016.

Reconhecendo sinais de fraqueza na demanda externa, o banco central japonês apresentou uma visão ligeiramente mais pessimista sobre exportações e produção dizendo que elas têm "acelerado embora com algumas flutuações".

O BC do Japão cortou sua projeção de crescimento para o ano fiscal atual até março de 2016 em 0,3 ponto percentual para 1,7 por cento, refletindo uma esperada estagnação no crescimento de abril a junho.

O banco central também cortou em 0,1 ponto percentual, para 0,7 por cento, a projeção de inflação ao consumidor neste ano fiscal, enquanto a estimativa de preços para o ano fiscal de 2016 foi reduzida pela mesma margem, para 1,9 por cento.

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