Economia

BC do Japão mantém política e diz que economia se recupera

O banco votou de forma unânime para manter sua promessa de elevar a base monetária


	Sede do Banco do Japão (BoJ) em Tóquio: "a economia do Japão está se recuperando moderadamente", disse o BC em comunicado
 (Kamoshida/Getty Images)

Sede do Banco do Japão (BoJ) em Tóquio: "a economia do Japão está se recuperando moderadamente", disse o BC em comunicado (Kamoshida/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 07h57.

Tóqui - O banco central do Japão manteve a política monetária nesta quinta-feira e melhorou sua avaliação da economia, em meio a crescentes sinais de que os benefícios de sua política de estímulo estão se ampliando.

Como esperado, o BC votou de forma unânime para manter sua promessa de elevar a base monetária, ou dinheiro e depósitos no banco central, a um ritmo anual de 60 trilhões de ienes (602 bilhões de dólares) a 70 trilhões de ienes.

"A economia do Japão está se recuperando moderadamente", disse o BC em comunicado, revisando para cima sua avaliação da economia. No mês passado, o BC disse que a economia do Japão estava começando a se recuperar.

O membro do conselho Takahide Kiuchi propôs que o banco tornasse sua meta de inflação de 2 por cento um objetivo de médio a longo prazo, e se comprometesse com afrouxamento intensivo nos próximos dois anos. Isso seria diferente do atual compromisso do BC de atingir sua meta de inflação em cerca de dois anos. A proposta foi rejeitada por 8 a 1.

O BC japonês surpreendeu os mercados em abril ao oferecer um estímulo monetário intenso, prometendo dobrar a oferta de dinheiro em dois anos ao aumentar as compras de títulos do governo e ativos de risco.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBanco CentralJapãoMercado financeiroPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo