Economia

BC do Japão mantém estímulo e mostra otimismo com gasto

O banco central japonês reiterou sua visão de que a terceira maior economia do mundo está se recuperando de forma moderada


	BoJ: a instituição manteve intacto o compromisso de abril de duplicar a base monetária através da compra de ativos para alcançar sua meta de elevar a inflação a 2%
 (REUTERS/Yuriko Nakao)

BoJ: a instituição manteve intacto o compromisso de abril de duplicar a base monetária através da compra de ativos para alcançar sua meta de elevar a inflação a 2% (REUTERS/Yuriko Nakao)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 08h00.

Tóquio - O Banco do Japão manteve a política monetária inalterada nesta sexta-feira e melhorou sua visão sobre gasto de capital devido aos sinais de que estão se ampliando os benefícios das ações para deixar a deflação para trás.

O banco central japonês reiterou sua visão de que a terceira maior economia do mundo está se recuperando de forma moderada, o que sugere que não há necessidade de medidas adicionais de política monetária para equilibrar os efeitos da elevação do imposto sobre vendas no ano que vem.

"O gasto de capital está se recuperando à medida que aumentam os lucros das empresas", afirmou o banco em comunicado. Essa avaliação foi levemente mais otimista do que a feita no mês passado, quando disse que o gasto de capital estava mostrando sinais de recuperação.

Como muitos esperavam, a instituição manteve intacto o compromisso de abril de duplicar a base monetária através da compra de ativos para alcançar sua meta de elevar a inflação a 2 por cento aproximadamente dentro de dois anos.

Em entrevista coletiva, o presidente do banco central Haruhiko Kuroda assinalou que "por hora vemos a economia do Japão fazendo progressos continuados até conseguir o objetivo de (inflação) de 2 por cento ao mesmo tempo em que avalia vários fatores de risco".

Kuroda advertiu que o enfrentamento fiscal nos Estados Unidos poderia desestabilizar os mercados financeiros.

O Banco do Japão espera que a alta no imposto sobre as vendas elimine cerca de 0,7 ponto percentual do crescimento econômico. Por hora, não vê a necessidade de ampliar mais seu estímulo, acreditando que a atividade econômica pode suportar o golpe.

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