Moedas e notas de Rublo: taxa de recompra de uma semana foi mantida em 7 por cento, depois que o BC a elevou em 1,5 ponto percentual em 3 de março para evitar a fuga de capitais da Rússia (Andrey Rudakov/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2014 às 08h15.
Moscou - O banco central da Rússia deixou inalteradas suas principais taxas de empréstimo em reunião regular nesta sexta-feira, depois de elevá-las inesperadamente há duas semanas quando os ativos caíram devido à declaração do presidente Vladimir Putin de que tinha o direito de invadir a Ucrânia.
O BC afirmou que não vai afrouxar a política monetária nos próximos meses, uma vez que o enfraquecimento do rublo pressiona a inflação.
A taxa de recompra de uma semana foi mantida em 7 por cento, depois que o BC a elevou em 1,5 ponto percentual em 3 de março para evitar a fuga de capitais da Rússia.
"A prioridade do Banco da Rússia é conter o efeito da dinâmica da taxa de câmbio (do rublo) sobre a inflação e manter a estabilidade financeira", disse o BC em comunicado.
"Por isso, o Banco da Rússia não pretende reduzir a principal taxa nos próximos meses." O impasse com o Ocidente sobre a Ucrânia e o referendo de domingo na região ucraniana da Crimeia sobre se fará parte da Rússia tem afetado os ativos russos. O BC foi forçado a deixar de lado a mudança há tempos prometida de trabalhar sobre uma meta de inflação.
O rublo acumula queda de 11 por cento contra o dólar este ano, pressionando os preços ao consumidor. O BC gastou ao menos 16 bilhões de dólares até agora neste mês para evitar uma rápida desvalorização.