Economia

BC da Índia mantém taxa de recompra em 6,25% pela 3ª vez

Autoridade monetária também anunciou que vai elevar a taxa de recompra reversa em 0,25 ponto percentual, para 6 por cento

Banco Central da Índia: comitê manteve uma postura unida na busca de seu objetivo de manter a inflação em torno de 4 por cento (Getty Images/Getty Images)

Banco Central da Índia: comitê manteve uma postura unida na busca de seu objetivo de manter a inflação em torno de 4 por cento (Getty Images/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 6 de abril de 2017 às 08h48.

Mumbai - O banco central da Índia deixou inalterada sua taxa de recompra em 6,25 por cento pela terceira reunião seguida nesta quinta-feira, conforme mantém a vigilância contra qualquer aceleração potencial na inflação e a incerteza no cenário econômico global.

O banco central também anunciou que vai elevar a taxa de recompra reversa em 0,25 ponto percentual, para 6 por cento, reduzindo a diferença entre a recompra e a recompra reversa para 0,25 ponto percentual.

Todos os 60 economistas consultados pela Reuters projetavam que o comitê de política monetária manteria a taxa de recompra em em 6,25 por cento, patamar em que está desde outubro.

A decisão foi novamente por 6 a 0, como nas reuniões anteriores, com o comitê exibindo uma postura unida na busca de seu objetivo de manter a inflação em torno de 4 por cento, com margem de tolerância de 2 pontos percentuais.

"A decisão é consistente com a postura neutra de política monetária em consonância com o objetivo de alcançar a meta de médio prazo para a inflação ao consumidor de 4 por cento, com banda de 2 por cento para mais ou menos, ao mesmo tempo em que sustenta o crescimento", disse o banco central no comunicado.

Acompanhe tudo sobre:ÍndiaJuros

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto