Economia

BC da China prevê que PIB cresça mais de 7,5% em 2013

Crescimento poderá alcançar 7,6 por cento neste ano, e o governo tem sob controle o sistema bancário e os problemas de dívida

Yi Gang: "Creio que, para este ano, certamente vamos ter uma taxa de crescimento acima de 7,5 por cento" (Mike Theiler/Reuters)

Yi Gang: "Creio que, para este ano, certamente vamos ter uma taxa de crescimento acima de 7,5 por cento" (Mike Theiler/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 08h17.

Pequim - O crescimento econômico da China deve superar 7,5 por cento neste ano, disse o vice-presidente do banco central do país, Yi Gang, de acordo com a agência de notícias Xinhua, o último sinal de confiança de Pequim que a segunda maior economia do mundo está se estabilizando.

Yi foi citado dizendo, em paralelo a uma reunião do Fundo Monetário Internacional, que o crescimento poderá alcançar 7,6 por cento neste ano, e que o governo tem sob controle o sistema bancário e os problemas de dívida.

"Creio que, para este ano, certamente vamos ter uma taxa de crescimento acima de 7,5 por cento", afirmou Yi, em Washington, segundo a Xinhua. "Talvez 7,6 por cento, ou algo assim." Após desacelerar em 12 dos últimos 14 trimestres, a economia chinesa dá sinais de estabilização, graças, em parte, a medidas do governo para estimular o crescimento, como redução de impostos para pequenas empresas e aumento de gastos com infraestrutura.

O crescimento nas exportações, que desacelerou no ano passado, também está se recuperando graças ao fortalecimento da economia dos Estados Unidos.

A China divulgará o resultado do Produto Interno Bruto (PIB)do terceiro trimestre em 18 de outubro e analistas esperam que o crescimento se acelere para 7,8 por cento em relação ao ano anterior.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaIndicadores econômicosPIB

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto