Economia

BC da China nega rumores sobre cortes de juros

Mais cedo nesta quarta, três bancos centrais regionais — da Índia, Nova Zelândia e Tailândia — cortaram juros em tentativa de estimular crescimento

China: China deixou o iuan romper o nível de 7 por dólar na segunda-feira pela primeira vez em mais de uma década (William Potter/Getty Images)

China: China deixou o iuan romper o nível de 7 por dólar na segunda-feira pela primeira vez em mais de uma década (William Potter/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 7 de agosto de 2019 às 10h36.

Última atualização em 7 de agosto de 2019 às 10h54.

Pequim — O banco central da China negou nesta quarta-feira rumores que estavam circulando online sobre sua suposta decisão de cortar as taxas referenciais de depósito e de empréstimo a partir de 10 de agosto, dizendo que pediu à polícia que investigue.

O Banco do Povo da China fez a declaração em sua conta oficial de mídia social, mas não deu outros detalhes.

A Reuters não pôde verificar de forma independente a fonte dos rumores.

A China deixou o iuan romper o nível de 7 por dólar na segunda-feira pela primeira vez em mais de uma década, um sinal de que Pequim está disposta a tolerar mais fraquezas cambiais que podem intensificar ainda mais um conflito comercial com os Estados Unidos.

Uma possível guerra cambial depende dos próximos passos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China. Se Pequim permitir que o yuan continue bem distante de 7 por dólar, seria um claro sinal de que o país desistiu de tentar acalmar o presidente dos EUA. Trump se vangloria da série de tarifas impostas à China até que haja um acordo, o que poderia elevar as taxas ainda mais como resposta.

Mais cedo nesta quarta-feira, três bancos centrais regionais — Índia, Nova Zelândia e Tailândia — cortaram suas taxas de juros em uma tentativa de estimular o crescimento.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)Moedas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto